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domingo, 20 de março de 2011

Entenda seu Ciclo Menstrual




Primeiro alguns dados Toda menina nasce com até 450 mil óvulos armazenados nos ovários. Na época da primeira menstruação, geralmente entre os 10 e os 14 anos, esses óvulos começam a ser amadurecer e a ser liberados, um a um, mensalmente. O óvulo é liberado do ovário e cai em estruturas parecidas com franjas na extremidade da tuba uterina (ou trompa de Falópio), que o vão transportando, devagar, com um movimento ondulatório, até o útero. Se no meio do caminho o óvulo for fertilizado por um espermatozóide, ele vai se alojar quando chegar ao útero e se multiplicar até se transformar no bebê e na placenta. Se a fertilização não acontecer, o óvulo será eliminado, junto com o revestimento interno do útero -- o que compõe sua menstruação. Como é um ciclo menstrual normal? Um ciclo menstrual normal costuma durar 28 dias, contando desde o primeiro dia da menstruação até o início da menstruação seguinte. Há mulheres que têm ciclos bem mais curtos, com até 23 dias, e outras possuem ciclos mais compridos, de até 35 dias.

Ciclos mais curtos ou mais longos que isso têm mais probabilidade de ser anormais, por isso é aconselhável conversar com o ginecologista. Também é preciso ser avaliada pelo médico se você tiver sangramentos no meio do ciclo ou depois de ter relações sexuais. Como os hormônios funcionam Seu ciclo menstrual é controlado por uma série de hormônios produzidos por partes diferentes do corpo: • Hormônio liberador de gonadotropina (produzido pelo hipotálamo, que fica no cérebro) • Hormônio folículo-estimulante (produzido pela hipófise, uma glândula que também fica no cérebro) • Hormônio luteinizante (também produzido pela hipófise) • Estrogênio (produzido pelos ovários) • Progesterona (também produzida pelos ovários) O processo começa no cérebro.
O hipotálamo produz o hormônio liberador da gonadotropina (GnRh), que vai até a hipófise e determina a produção ali do hormônio folículo-estimulante (FSH). O FSH entra na corrente sanguínea e chega até os ovários, estimulando o amadurecimento dos óvulos. Entre 15 e 20 "sacos", chamados folículos, contendo óvulos começam a amadurecer. Um deles (às vezes dois ou mais) se desenvolve mais rápido que os outros: é o folículo dominante. O FSH também estimula os ovários a produzir estrogênio. Esse hormônio incentiva os óvulos a amadurecer e determina que o revestimento interno do útero fique mais espesso, para que possa abrigar um eventual óvulo fertilizado. Ovulação: o óvulo é liberado À medida que os níveis de estrogênio no sangue aumentam, os níveis de FSH diminuem temporariamente, para depois crescerem de novo. Esse novo aumento é acompanhado pela forte secreção pela hipófise do hormônio luteinizante (LH). É o LH que deflagra a ovulação -- o momento em que o óvulo mais maduro rompe o folículo e sai do ovário. Logo que é liberado, o óvulo é capturado pela extremidade da tuba uterina (ou trompa de Falópio). O colo do útero, o "gargalo" que une o útero à vagina, normalmente produz um muco opaco e espesso, que os espermatozóides não conseguem penetrar. Pouco antes da ovulação, no entanto, o estrogênio faz com que essa secreção mude de aspecto: ela fica mais fina, transparente e viscosa, parecida com clara de ovo.
Através dela os espermatozóides conseguem passar pelo colo do útero e nadar até as tubas uterinas, para então encontrar o óvulo. É na tuba (ou trompa) que a fertilização costuma acontecer. Depois da ovulação Dentro do ovário, o folículo vazio de onde o óvulo saiu se transforma no corpo lúteo. Trata-se de um pequeno aglomerado de células amarelado, que começa a produzir a progesterona. A ação da progesterona faz com que o muco que reveste o colo do útero e a vagina volte a ficar opaco e impenetrável aos espermatozóides. Também estimula o revestimento interno do útero, que fica mais espesso e de aspecto esponjoso, devido ao forte afluxo de sangue. É o endométrio, que está pronto para receber o zigoto (óvulo fertilizado por um espermatozóide). Conforme a concentração de progesterona no corpo aumenta, os seios ficam mais volumosos e sensíveis. A hipófise pára de produzir o FSH, para que nenhum outro óvulo amadureça. Quando há fertilização... Quando um espermatozóide fertiliza o óvulo dentro da tuba uterina, o óvulo continua descendo até chegar ao útero, onde se aninha no endométrio, o revestimento interno do útero. A essa altura, o zigoto já possui cerca de 150 células. A viagem desde o ovário até o útero leva cerca de cinco dias. Os níveis de progesterona continuam altos, o corpo lúteo continua trabalhando e pode se transformar num cisto temporário, e é possível que você comece a sentir os primeiros sintomas da gravidez. Quando não há fertilização...
Se o óvulo não for fertilizado ou se, mesmo fertilizado, não conseguir se implantar no endométrio, ele começa a se desintegrar, e o corpo lúteo diminui. Os níveis de estrogênio e de progesterona caem, e o revestimento interno do útero começa a produzir prostaglandina. Essa substância modifica a irrigação sanguínea do útero, fazendo com que o endométrio se rompa e que o útero comece a se contrair para expulsá-lo (daí a cólica menstrual). A menstruação desce, e o óvulo não-fertilizado é eliminado junto com o revestimento uterino. Com isso, o ciclo recomeça. 
Fonte: http://brasil.babycenter.com

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